Milei tenta emplacar reforma eleitoral apesar de minoria no Congresso

A oito meses das eleições nacionais legislativas,bet365,Jogos de caça-níqueis eletrônicos, o governo de Javier Milei tenta mais uma vitória no Congresso: aprovar uma reforma eleitoral. A aprovação dependerá da costura de acordos, já que o presidente não conta com maioria no Congresso. Seu partido,Slots de cassino móveis,rpg.bet,jackpot world,rpg.bet,Caça-níqueis com pagamento alto, o Liberdade Avança, não conta nem com um terço das cadeiras na Câmara e no Senado.

No ano passado,blackjack,Caça-níqueis de alta definição,Melhores caça-níqueis eletrônicosCaça-níqueis com bônus,Caça-níqueis temáticos,casino gratis, Milei conseguiu emplacar sua Lei de Bases (também conhecida como Lei Ônibus),ruleta casino,Slots de alta volatilidade,photo roulette,Caça-níqueis de temporada, após inúmeras alterações no projeto original —na ocasião,bet, a reforma eleitoral saiu do texto para que as negociações pudessem avançar. Agora,rpg.bet, a proposta volta a campo. Entre as mudanças, Milei propõe eliminar o sistema de eleições primárias criado em 2009,slots online populares, modificar o número de partidos políticos e mudar o sistema de financiamento das campanhas.

Considerado ambicioso por especialistas, o texto deve ir a plenário na Câmara na quinta-feira (6).

Em outubro de 2025, metade da bancada na Câmara de Deputados (127) e um terço do Senado (24) serão renovados na Argentina. Se Milei conseguir aprovar a reforma,caça-níqueis Brasil, alcançará um feito inédito e sairá fortalecido politicamente, apontam analistas.

Texto propõe alteração no financiamento eleitoral

Uma das mudanças substanciais da reforma é o projeto de lei que visa diminuir o financiamento público de campanha e aumentar o limite das contribuições privadas de pessoa física e jurídica, além de eliminar os espaços de publicidade eleitoral.

Na eleição de 2023, 40 milhões de pesos (aproximadamente R$ 250 mil) foi o valor máximo permitido para o financiamento privado nas eleições gerais, segundo dados disponibilizados pelo site Chequeado. O projeto pretende aumentar o limite para 300 milhões (cerca de R$1,8 milhões), aproximadamente.

O Executivo também propõe que 20% do financiamento estatal de campanha seja destinado a partidos com representatividade, em partes iguais, e os outros 80% sejam distribuídos de maneira proporcional aos votos obtidos por cada partido na última eleição.

Reforma mudaria cenário político

Analistas políticos acreditam que se a reforma for aprovada, mudará completamente o cenário político no país. Atualmente, a argentina adota um misto entre um grande aporte de financiamento público e um financiamento privado com limite inferior ao estatal.

"Se [o projeto for] aprovado, a Argentina se tornaria um país no qual o financiamento privado de campanha terá mais impacto. Passaríamos de um modelo europeu a um mais norte-americano", disse o cientista político argentino Facundo Cruz, do CICaD (Centro de Investigação para Qualidade Democrática).

Menos partidos políticos

O projeto também quer modificar o número de partidos políticos. Atualmente, a Argentina é um dos países da América Latina com maior número de siglas a nível nacional —são 47. Segundo dados do governo, a Argentina está a frente do México, com sete partidos, Panamá (8), Bolívia (11), Uruguai (12), Equador (17), Chile (23), Paraguai (25), Brasil (33).

Com a reforma, os partidos deverão ter 0,5% de afiliados registrados em vez de 0,4%, e obter um mínimo de 3% dos votos em duas eleições consecutivas —atualmente é a taxa exigida é de 1,5%, afirmou a Casa Rosada.

Fim das eleições primárias

Outra alteração proposta é o fim das eleições primárias, chamadas de PASO (Primária, Aberta, Simultâneas e Obrigatórias). Elas indicam os candidatos que concorrerão às eleições gerais em nível nacional. São consideradas a maior pesquisa eleitoral do país, pois antecipam os resultados das eleições gerais.

"A eliminação das eleições primárias gerará um aumento de fragmentação para as próximas eleições legislativas, com maior quantidade de listas e de candidatos competindo", diz Facundo Cruz.

O governo Milei, no entanto, alega que as primárias "são eleições que oneram o Estado e que se tornam uma obrigação desnecessária para os argentinos, que precisam votar mais de uma vez no mesmo ano".

De acordo com a Casa Rosada, a Argentina desembolsou em 2023, US$ 45,445 milhões de pesos (aproximadamente R$ 270 mil) nas eleições primárias. Os dados oficiais mostram que a participação do eleitor, contudo, é alta. Nas eleições de 2023 para presidente, 69% dos argentinos participaram das primárias. O número é menor em comparação à participação do eleitor nas eleições gerais, de 76%.

Reportagem

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